Ricardo Capelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, está prestes a deixar o cargo, expressando um “sentimento de dever cumprido” em relação ao seu trabalho. Capelli, que é formado em jornalismo e ocupou outros cargos públicos antes de sua atual posição, anunciou sua saída em suas redes sociais.
Durante sua gestão, Capelli atuou como interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal, em resposta aos ataques aos Três Poderes. Sua exoneração de oficiais da Polícia Militar e da Secretaria Distrital de Segurança Pública, juntamente com as investigações sobre os responsáveis pelos ataques, marcaram sua atuação no cargo.
A saída de Capelli do ministério tornou-se iminente após a aprovação da indicação do ministro Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal, feita pelo presidente Lula. Capelli será substituído por Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF, cuja posse está agendada para acontecer em breve.
Após a notícia da saída de Capelli, muitos internautas manifestaram apoio à sua possível nomeação para chefiar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). As investigações recentes da Polícia Federal sobre supostas atividades ilegais na Abin sugerem a necessidade de um civil competente no comando do órgão.
A possibilidade de Capelli assumir a liderança da Abin recebeu amplo apoio nas redes sociais, com vários internautas expressando a esperança de que ele retorne ao serviço público em uma nova função.
Em resumo, a atuação de Capelli como secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública foi marcada por ações enérgicas e pela defesa da democracia. Sua saída do cargo abre a possibilidade de contribuir para a gestão de outros órgãos públicos, como a Abin, onde sua competência e experiência podem ser valiosas.
