24.2 C
Marataizes
terça-feira, maio 27, 2025
terça-feira 27 de maio de 2025
Slideshow de ImagensSlideshow de Imagens
spot_img
terça-feira 27 de maio de 2025
NotíciasGeralCapacidade de armazenagem agrícola cresce 4,8% e chega a 201,4 milhões de...

Capacidade de armazenagem agrícola cresce 4,8% e chega a 201,4 milhões de toneladas no 1º semestre de 2023

No 1º semestre de 2023, a capacidade disponível para armazenamento no Brasil foi de 201,4 milhões toneladas, 4,8% superior ao semestre anterior. O número de estabelecimentos subiu 3,0% em relação ao último semestre de 2022.

O Rio Grande do Sul tem o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.214) e o Mato Grosso tem a maior capacidade: 51,7 milhões de toneladas.

O estoque de produtos agrícolas totalizou 76,1 milhões de toneladas, um aumento de 16,2% frente aos 65,5 milhões de toneladas do primeiro semestre de 2022.

Neste primeiro de semestre de 2023, todas as grandes regiões do país tiveram aumentos no número de estabelecimentos: Norte (24,7%), Centro-Oeste (3,6%), Sudeste (1,7%), Sul (1,5%) e Nordeste (0,2%). Em relação aos cinco principais produtos agrícolas existentes nas unidades armazenadoras, os estoques de soja representaram o maior volume (46,9 milhões de toneladas), seguidos pelos estoques de milho (17,1 milhões), arroz (4,8 milhões), trigo (3,3 milhões) e café (0,8 milhão). Esses produtos constituem 95,9% do total estocado entre os produtos monitorados por esta pesquisa.

Capacidade dos silos atinge 105,2 milhões de toneladas, com alta de 6,0%

Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam no país, tendo alcançado 105,2 milhões de toneladas, o que representou 52,2% da capacidade útil total. Em relação ao segundo semestre de 2022, os silos apresentaram um acréscimo de 6,0% na capacidade.

Número de estabelecimentos e capacidade útil, por Unidades da Federação Brasil – 1º semestre 2023


































UFNúmero de Estabelecimentos Capacidade (t) 
TotalConvencional (1)GraneleiroSilo  
BRASIL8.684201.388.31423.064.20973.167.274105.156.831 
RO961.697.844209.62475.0701.413.150 
AC2184.25012.900071.350 
AM7430.44611.280394.36824.798 
RR13135.95012.2000123.750 
PA781.973.851147.735243.6501.582.466 
AP10212.16866.1680146.000 
TO1593.495.794338.327843.1002.314.367 
MA622.284.23462.3961.668.600553.238 
PI1133.459.368288.1871.136.9822.034.199 
CE68959.944551.12921.758387.057 
RN1395.32395.3230
PB13310.76296.4322.480211.850 
PE29429.693153.8444.609271.240 
AL655.40917.3493.00035.060 
SE889.24726.80716.44046.000 
BA1674.934.275559.4622.074.7742.300.039 
MG4618.434.6453.446.8941.592.4203.395.331 
ES821.328.873570.129572.740186.004 
RJ12125.90515.00711.65399.245 
SP64612.282.0703.038.3772.775.0596.468.634 
PR1.37033.508.0114.447.04010.154.77718.906.194 
SC3366.218.824506.4101.050.4064.662.008 
RS2.21435.579.1282.770.8267.878.70824.929.594 
MS60513.948.888623.1864.396.2098.929.493 
MT1.48751.729.8093.329.46029.916.26718.484.082 
GO58817.093.9851.352.4198.301.2047.440.362 
DF20489.620315.30033.000141.320 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Agropecuárias, Pesquisa de Estoques, 1º semestre de 2023. 

Na sequência, os armazéns graneleiros e granelizados atingiram 73,2 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 4,0% superior à capacidade verificada no período anterior. Esse tipo de armazenagem é responsável por 36,3% do total do país.

Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 23,1 milhões de toneladas, o que representou um aumento de 1,9% em relação ao segundo semestre de 2022. Esses armazéns contribuem com 11,5% da capacidade total de armazenagem.

Os silos predominam no Sul, sendo responsáveis por 64,4% da capacidade armazenadora da região, seguido dos graneleiros com 25,3%. A capacidade instalada com silos, no Sul, representa 46,1% da capacidade total do país com esse tipo de armazenagem.

O tipo “graneleiros e granelizados” aparece com maior intensidade no Centro-Oeste, com 51,2%, seguido dos silos com 42,0%. Este aspecto é compreensível pelo fato de a região contar com a maior participação na produção nacional de grãos, onde são encontradas grandes propriedades, que muitas vezes enfrentam dificuldades de escoamento da safra. A capacidade instalada com graneleiros, no Centro-Oeste, representa 58,3% da capacidade total do país com esse tipo de armazenagem.

Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis predominam no Sul (33,5%), que é seguido de perto pelo Sudeste (30,7%). Essas regiões são, respectivamente, grandes produtoras de arroz e café, produtos que são armazenados em sacarias e que utilizam este tipo de armazém. Elas, juntas, correspondem a 64,2% da capacidade total de armazéns convencionais, estruturais e infláveis do país.

Número de estabelecimentos aumentou em todas as grandes regiões

A Pesquisa de Estoques encontrou 8.684 estabelecimentos ativos no primeiro semestre de 2023, com acréscimo de 3,0% frente ao segundo semestre de 2022. Neste primeiro semestre de 2023, as cinco regiões do país tiveram aumentos no número de estabelecimentos: Norte (24,7%), Centro-Oeste (3,6%), Sudeste (1,7%), Sul (1,5%) e Nordeste (0,2%).

O Rio Grande do Sul tem o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.214), seguido do Mato Grosso (1.487) e Paraná (1.370). Mato Grosso tem a maior capacidade de armazenagem do país, com 51,7 milhões de toneladas. Desse total, 57,8% são do tipo graneleiro e 35,7% são silos. O Rio Grande do Sul e o Paraná têm 35,6 e 33,5 milhões de toneladas de capacidade, respectivamente, sendo o silo o tipo de armazém predominante.

Estoques de soja, trigo e café crescem, enquanto os de milho e de arroz caem

O estoque de produtos agrícolas totalizou 76,1 milhões de toneladas, um aumento de 16,2% frente aos 65,5 milhões de toneladas do primeiro semestre de 2022.

No primeiro semestre de 2023, soja (33,0%), trigo (44,2%) e café (10,1%) apresentaram acréscimo nos estoques quando comparados com o mesmo semestre do ano anterior, enquanto o milho (-11,5%) e o arroz (-5,1%) apresentaram queda.

Esses produtos constituem 95,9% do total estocado entre os produtos monitorados por esta pesquisa, sendo os 4,1% restantes compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.

Portal IBGE

Confira Também