A defesa do ex-presidente e candidato ao Palácio do Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu na noite de sábado (9.out.2022) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a remoção de post no Twitter do presidente Jair Bolsonaro (PL), que faz associação entre a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e o PT.
O tweet descumpre decisão liminar do tribunal, de 2 de outubro, que determinava a exclusão de conteúdo que diz que Marcola, líder da associação criminosa, vai votar em Lula nas eleições para presidente. Bolsonaro já havia sido proibido de veicular conteúdos similares, sob pena de multa de R$ 15 mil.
Essa é a 4ª vez que a campanha de Lula pede a retirada de conteúdos desta natureza. Desta vez, pede a aplicação de multa de R$ 60 mil a Bolsonaro por ter descumprido a liminar. Leia a íntegra da representação (2 MB).
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“A maliciosa tentativa de vincular a Coligação representante (por seu candidato e o Partido dos Trabalhadores) a uma das mais vis organizações criminosas não possui outra intenção a não ser instalar o caos da desinformação no presente pleito”, diz o texto.
O conteúdo do tweet de Jair Bolsonaro replica suposto áudio interceptado da Polícia Federal em que Marcola declara voto em Lula. De acordo com as reportagens, o criminoso teria dito que Lula “é melhor [que Bolsonaro], mesmo sendo pilantra”.
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