Deputados aprovaram um convite ao ministro da Justiça, Anderson Torres, para que ele compareça à Câmara e fale sobre supostas interferências na Operação Acesso Pago, da Polícia Federal (PF). A operação investiga suspeitas de corrupção no Ministério da Educação.
O convite foi aprovado pelos parlamentares da comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. Anderson Torres, no entanto, não é obrigado a comparecer.
A medida tem por base uma suposta interferência de Bolsonaro nas investigações sobre o MEC. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), um áudio obtido pela Polícia Federal (PF) aponta que o ex-ministro Milton Ribeiro teria dito que recebeu um aviso do presidente Jair Bolsonaro sobre uma ação da corporação.
No domingo (26), Anderson Torres negou que discutiu operações da PF com Bolsonaro.
Anderson Torres, no entanto, não é obrigado a comparecer
– Diante de tanta especulação sobre minha viagem com o Presidente Bolsonaro para os EUA, asseguro CATEGORICAMENTE que, em momento algum, tratamos de operações da PF. Absolutamente nada disso foi pauta de qualquer conversa nossa, na referida viagem. #VamosEmFrente – escreveu, no Twitter.
Ministro da Justiça, Anderson Torres Foto: MJSP/Tom Costa
Câmara convida ministro para falar de “interferência” no MEC
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