O corpo foi encontrado já em adiantado estado de decomposição, em cima da cama
O corpo da cuidadora Maria da Penha Pires, 60 anos foi encontrado na manhã desta terça-feira, 16, dentro da sua casa, de número 23, no Conjunto Residencial, à Rua das Indústrias, bairro Lago Azul, em Piúma em estado de putrefação.
O vizinho, o coveiro Marquinhos mora ao lado da casa de Penha e desde ontem começou a sentir um mau cheiro forte vindo da casa da diarista. Hoje pela manhã, Marquinhos avistou urubus no telhado da casa e o mau cheiro era muito mais forte, ele então entrou em contato com Marinete, a amiga de Penha e disse que desconfiava que havia um corpo já em adiantado estado de decomposição.
Marinete falou com a Reportagem que no último dia 09 às 11h54 recebeu a última mensagem de Penha, um vídeo. E nesta segunda-feira, 15, ela sentiu falta dela e decidiu na manhã de hoje ligar para ela, mas o telefone estava caindo na caixa postal. “Eu liguei para a filha dela e disse que alguma coisa tinha acontecido com Penha, todos os dias ela ia comprar pão e passava na minha casa e eu não estava conseguindo falar com Penha. A filha disse que também não estava conseguindo falar com a mãe. Eu olhei o WhatsApp e vi que ela não entrou mais desde o dia 09. Imaginei logo, ela está morta dentro de casa. Nós viemos aqui e constatamos”, contou Marinete.
A sogra Cedronilha Duarte, 85 anos, residente no mesmo bairro de Penha disse que há dias que ela não aparecia. Havia algo de errado, Penha não era de ficar sumida.
A filha Vanessa Leopoldino, 26 anos, informou que falava todos os dias com a mãe, mas desde o dia 09 não tinha contato. “Achei estranho ela não responder as mensagens e nem ligação, pensei que sei que ela estava bem”.
Diante do mau cheiro, Marquinhos, o vizinho, Marinete e a filha adotiva de Penha resolveram quebrar o vidro da janela do quarto e avistaram o corpo em adiantado estado de putrefação.
A Polícia Militar – PM compareceu ao local após ser acionada e a mesma acionou a Perícia da Polícia Civil que esteve na casa periciou tudo e conduziu o cadáver ao Serviço Médico Legal – SVM, de Cachoeiro de Itapemirim onde foi necropsiado e liberado para sepultamento.
O corpo será sepultado em Guarapari onde residem a família de Penha.
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Fonte: Espírito Santo Notícias