O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa nesta 5ª feira (14.jul.2022) da promulgação da proposta de emenda à Constituição que amplia o valor do Auxílio Emergencial de R$ 400 para R$ 600 a 80 dias da eleição. A validação da PEC será realizada em sessão do Congresso Nacional, com o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
O pacote de benefícios terá um custo estimado em R$ 41,25 bilhões. Com a aprovação da proposta, as ações sociais financiadas pelo governo Bolsonaro em 2022 somam quase R$ 200 bilhões.
A aprovação da PEC representa uma vitória para o governo Bolsonaro. O pacote de benefícios é a principal aposta do presidente para elevar sua possibilidade de reeleição em outubro.
As pesquisas de intenção de voto mostram que ele corre risco de perder para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no 1º turno.
O último levantamento PoderData, divulgado na 4ª feira (6.jul.2022), detectou que Lula tem 44% das intenções de voto para o 1º turno. Bolsonaro tem 36%.
O atual presidente tem sua melhor pontuação entre os que ganham 5 ou mais salários, enquanto Lula tem vantagem entre mulheres, jovens e pessoas de renda mais baixa.
A pesquisa mais recente do PoderData foi realizada de 3 a 5 de julho 2022 por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 3.000 entrevistas em 317 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. Registro no TSE é BR-06650/2022.
PACOTE DE BENEFÍCIOS
Além de turbinar os programas sociais, a PEC autoriza um repasse de R$ 3,8 bilhões aos Estados para dar competitividade tributária aos produtores de etanol frente à gasolina.
De acordo com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), os novos auxílios devem ser pagos a partir de 9 de agosto. As medidas vão durar apenas até o fim do ano.
Bolsonaro participa de promulgação da PEC das bondades
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