O presidente da Argentina, Alberto Fernández, prorrogou até 8 de novembro diversas restrições de mobilidade em províncias do país, de modo a frear a pandemia de Covid-19 por um período de 14 dias.
Fernández, em entrevista coletiva na província de Misiones, destacou que o governo decidiu “concentrar o esforço” em uma série de províncias que representam “55% das infecções que o país tem”, além da Área Metropolitana de Buenos Aires, formada pela capital e seu amplo perímetro urbano, onde tem havido uma diminuição sustentada de casos nas últimas semanas.
Nesta semana, a Argentina atingiu um milhão de casos de coronavírus e é o quinto país do mundo com mais infecções, com 1.053.650 casos positivos confirmados até o momento.
Devido à situação preocupante, cidades em até 16 jurisdições administrativas argentinas estarão sob a modalidade de Isolamento Social Preventivo e Obrigatório.
O presidente se referiu às províncias de Santa Fé, Córdoba, San Luis, Mendoza, Neuquén, Rio Negro e Tucumán, ao falar de quais partes do país são as mais preocupantes.
– Sentimos que estamos nos estabilizando em um patamar de 15 mil casos por dia – enfatizou o presidente.
Ele advertiu que “o vírus está longe de desaparecer”.
Para Fernández, o ressurgimento que está sendo visto na Europa é uma forte evidência” de que a crise sanitária ainda está ativa.
O presidente destacou que na Argentina “há lugares específicos em todas as províncias” onde “o nível de saturação” do sistema hospitalar está próximo, mencionando Neuquén, General Roca (Rio Negro), Rio Cuarto e Villa María (Córdoba), Mendoza e sua área metropolitana.
Outras oito províncias permanecerão em um nível de restrições menos rigoroso, chamado “Distanciamento Social, Preventivo e Obrigatório”. Esse sistema pede para que os maiores de 65 anos “tentem ficar o máximo de tempo possível em casa” e que o resto da população aumentem os cuidados.
*Com informações da Agência EFE
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