As manifestações em frente ao QG (Quartel-General) do Exército, em Brasília, ficaram esvaziadas neste sábado (31.dez.2022), véspera de Ano Novo. O Poder360 esteve no local e conversou com manifestantes sobre as projeções aguardadas para o último dia de governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A ideia defendida nos acampamentos foi de que a ida de Bolsonaro para os EUA foi premeditada para evitar retaliações e melhorar as “negociações” de generais do atual governo com o futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Porém, alguns manifestantes não acreditaram na especulação e deram início ao desmonte de tendas, usadas para abrigar barracas.
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Na parte inicial da concentração, tendas estão sendo desmontadas
O clima de Ano Novo e a viagem de Bolsonaro influenciou na dispersão de alguns manifestantes acampados em frente ao QG, segundo afirmaram ao Poder360. Para esse grupo, uma provável ação do atual chefe do Executivo se dará só depois de alguns meses do governo Lula.
A entrada da via que vai em direção à concentração, chamada “Avenida do Exército”, estava interditada por cones. A pista interliga o Eixo Monumental ao Forte do Apache.
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“Avenida do Exército” que interliga o Eixo Monumental ao Forte do Apache estava interditada neste sábado (31.dez)
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Soldados do Exército orientam motoristas sobre o fechamento da “Avenida do Exército”
Para manter a alimentação no QG, ao menos 3 grandes tendas distribuem refeições de graça para os manifestantes. Por volta do horário do almoço, longas filas se formam. Em uma das instalações, o cardápio deste sábado (31.dez.2022) foi carne ao molho, arroz, feijão, maionese e um copo de suco.
Barracas individuais mais estruturadas, ficam mais perto da concentração e do QG. A reportagem do Poder360 identificou que em uma determinada área manifestantes estavam promovendo um churrasco.
Na instalação central, há diversos pontos de energia improvisado. Na imagem abaixo, no círculo vermelho, é possível ver o emaranhado de carregadores de celular.
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No círculo vermelho, emaranhado de carregadores de celular no QG do Exército
No palco improvisado, localizado na extremidade do ato, um dos líderes passou um chapéu pedindo doações para arcar com os custos do banheiro químico. Segundo ele, a quantidade de sanitários foram limitados pelo Exército para evitar a permanência de mais manifestantes.
Por volta das 13h, depois de pedir doações, o líder convocou os manifestantes para cantarem o Hino Nacional em direção ao QG do Exército com as bandeiras estendidas.
Assista (1min22s):
Após viagem de Bolsonaro, ato no QG do Exército fica esvaziado
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