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sábado, julho 26, 2025
26 de julho de 2025
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Animais não podem contrair e transmitir Covid-19

Uma preocupação constante durante a pandemia do coronavírus é com os pets. Os animais estão em muitos lares e são parte da família . Mas será que eles podem contrair a doença e transmiti-la, assim como as pessoas? Há algum risco?

A médica veterinária Geórgia Guimarães explica que “não há nenhuma evidência que aponte que animais de companhia contraiam ou transmitam a doença Covid-19. O que as pessoas estão confundindo é o coronavírus entérico, um vírus diferente e que já conhecemos há muitos anos”.

Ela disse que o vírus é completamente diferente do que causa a Covid-19. “O vírus que afeta os cães é o CCov, que tem como sintoma uma diarreia branda. Já nos gatos, o vírus que os afeta é o FCov. Ele pode causar peritonite, que é uma inflamação severa e transmissível para outros gatos”, destacou.

“As vacinas que os animais devem tomar anualmente ou de acordo com o protocolo estipulado pelo médico veterinário de confiança são antirrábica, tanto cão quanto o gato e, no caso dos cães, um vacina múltipla viral, que previne várias doenças virais, dentre elas o coronavírus ‘canino’ (CCov)”, afirmou a veterinária.

Cuidados com o passeio

A veterinária alerta que é necessário ter cuidado ao passear com os cães. “Durante esse período, devemos respeitar as indicações de saúde pública e nos mantermos em quarentena. O indicado é reduzir ou abolir os passeios”, afirmou.

Caso haja muita necessidade de sair com o pet, a orientação é escolher lugares com poucas pessoas e animais. “É melhor evitar parques e pracão, por exemplo. Também devemos evitar que pessoas na rua tenham contato com nossos pets, para eliminar o risco de levar a Covid-19 para casa na coleira ou no pelo do bichinho”, explicou Geórgia.

Ao retornar do passeio, a recomendação é higienizar as patas, rabos, região abdominal e focinho, além de manter o banho do pet em dia. “O ideal é que ninguém além da família tenha contato direto com nossos animais”, explicou a veterinária.

Caso o bichinho precise de atendimento, a dica é ligar e agendar. Em casos de emergência, avisar que está a caminho. Esse cuidado é para evitar aglomeração de pessoas e animais no consultório do veterinário.

FONTE:tribunaonline.com.br

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