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André considera “evolução” do Brasil sob comando de Diniz e classifica clássico contra Argentina como “partida histórica”

O volante André, convocado pela Seleção Brasileira nesta data Fifa, destacou o progresso da equipe desde que Fernando Diniz assumiu o comando, apesar dos resultados negativos recentes. Aos 22 anos, o jogador também analisou o clássico contra a Argentina, classificando-o como um “jogo histórico”.

“Não só o trabalho do Diniz, mas todo trabalho precisa de tempo para a construção de um time que compita bem. Aqui na Seleção não é diferente. Aqui é ainda mais difícil, pelo tempo de treinamento, pelos dias. Então se torna um processo mais lento. É natural. Hoje no mundo do futebol se cobra muito resultado, então estamos tentando pegar todas as ideias e colocar em prática o mais rápido possível para que os resultados venham. Evoluímos nesse jogo (contra a Colômbia), tivemos chance de matar a partida, mas no final, em três minutos, tomamos dois gols de cruzamento. Se for olhar a partida, nosso time ficou na frente e teve grandes oportunidades de matar a partida”, disse André em entrevista coletiva neste sábado.

André referiu-se à derrota do Brasil para a Colômbia por 2 a 1, na última quinta-feira. A equipe de Diniz saiu na frente com Gabriel Martinelli, mas tomou a virada com dois gols de Luis Diaz.

O volante, campeão da Libertadores com o Fluminense, também projetou o clássico contra a Argentina, marcado para terça-feira (21), no Maracanã, destacando a importância do duelo, especialmente diante da sequência negativa de resultados do Brasil.

“Não só aqui na Seleção, mas no geral, o time que está lá embaixo naturalmente vai jogar mais pressionado, pois precisa da vitória, pontuar. É um jogo histórico, superclássico, no qual não tem favorito. Tenho certeza que nosso time vai entrar para competir muito e para jogar, isso é muito importante. É fazer o que a gente vem treinando, colocar em prática as coisas. Melhorar a marcação, o ataque, buscar evoluir. Nosso time vai entrar para jogar, pressionar, marcar alto, independentemente do adversário”, completou André.

O Brasil se encontra na quinta colocação das Eliminatórias Sul-Americanas, com sete pontos conquistados, enquanto a Argentina lidera o torneio com 12 unidades.

Veja outros trechos da entrevista com André:

Como está sendo seu momento na Seleção?

“Com certeza é uma responsabilidade muito grande. Só de estar na lista, já é uma responsabilidade muito grande. E poder começar jogando, ainda mais com a pressão de representar milhões de brasileiros, é a pressão que todo jogador quer. Todo atleta quer estar na Seleção, atuar. Estou muito feliz. É procurar ajudar ao máximo e voltar a trazer as vitórias”.

Qual saldo que você tem do seu ano e como lida com as especulações da Europa?

“Esse ano realmente está sendo muito intenso, de muitos jogos. Desde janeiro, praticamente, que não tem folga. A rotina do clube é bastante tensa, porém está sendo um ano muito especial para mim. Acabamos de ganhar a Libertadores, estreando como titular na Seleção. Esse período de 12 dias ajuda bastante, converso com jogadores que estão atuando em alto nível na Europa, jogadores que sempre fazem o máximo para nos ajudar. É um período de muito aprendizado. Sobre sondagens da Europa, fico feliz por estar recebendo essas sondagens pelo meu trabalho, mas não procuro olhar para isso e sim focar no Fluminense e na Seleção.”

Como é jogar no Maracanã com a Seleção, lugar que você conhece tão bem?

“Lugar que fomos campeões recentemente, é muito especial. Ainda não sei quem vai jogar, mas tenho certeza que vai ser um jogo especial. Voltar ao Maracanã, onde me sinto em casa, e poder jogar um Brasil e Argentina. Isso torna ainda mais especial. Está sendo um mês de novembro muito diferente para mim, realizando sonhos. Creio que tem tudo para nosso time chegar e fazer uma partida histórica no Maracanã”.

Como é o comportamento de Fernando Diniz na Seleção?

“O Diniz, nessa convocação, por estar sendo a terceira, já está colocando mais emprática o jeito dele. Até falei na primeira coletiva que ele estava se soltando ainda, mas agora ele já está deixando mais a cara dele. Ele é obcecado pela vitória. Muita gente fala que ele não liga para o resultado e sim para o desempenho, mas ele é obcecado pela vitória. Se o time ficar mais encaixado, jogando bem, ele vai ficar mais próximo da vitória. Isso que ele passa para a gente.”

Clássico contra a Argentina é decisão?

“É um jogo que tem um peso maior, mas nosso time está no processo e vamos entrar para competir, jogar de igual para igual. Nossa seleção tem os melhores jogadores do mundo, então não temos que trazer esse peso para nós. Que a torcida possa comparecer, nos apoiar, ficar os 90 minutos do nosso lado nesse momento. Sabemos que é um momento de adaptação, que os resultados não estão vindo. Sabemos que o torcedor fica chateado, nós ficamos também. Contra a Colômbia tomamos aquela virada, nosso time ficou chateado. Não tem jeito, é trabalhar firme, trazer o torcedor para o nosso lado.”

A Seleção Brasileira é muito jovem?

“Apesar do nosso time ser jovem, nossos jogadores já estão acostumados a enfrentar grandes jogos na Europa. No nosso ataque, Vini, Rodrygo, Martinelli e Raphinha, jogadores que atuam em grandes clubes. Naturalmente eles têm essa experiência, essa casca do jogo. O próprio Bruno Guimarães, que faz temporada excelente na Europa. É um time cascudo com jogadores promissores, que têm tudo para ganhar a bola de ouro no futuro.”

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