A Passeata percorreu a Avenida Rauta em Anchieta e terminou com diversas apresentações no Espaço DiverCidade. Foi lindo!
Cada um com o seu estilo e personalidade própria. Felizes e livres o publico LGBTQIAPN+ atendeu ao convite do Coletivo Cultural “O Outro Lado da História” de Iriri e reuniu neste domingo, 28, e realizou a 3ª Passeata Cultural que saiu da Praça São Pedro e seguiu até o Espaço DiverCidade, em frente à sede da Prefeitura de Anchieta.
Atrás de um paredão de som a tribo cantou, dançou e proferiu palavras de ordem juntos com a coordenadora da Ong Mães para a adversidade Mônica Alves, o representante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Renan Cadais, João Lucas, presidente do Conselho Estadual LGBTQIA+, além das candidatas coletivas a deputada federal pelo Samara Abreu e Luciana Maximo pelo PSB e também Crislayne Zeferina, candidata a deputada federal e ativista pelas causas sociais. Com apoio total da Gerência de Cultura de Anchieta com a presença da Gerente, Maria Barros que falou da importância da passeata. “Acultura não pode deixar de apoiar a cultura LGBTQIAPN+ com muito carinho, é muito importante acolher as pessoas que são diferentes, as diversidades. A rua e a sociedade devem abrigar todas as culturas”, disse Maria Barros.
Membro do Coletivo Cultural “O outro lado da História”, organizador da Passeata, Vicky Nascimento foi enfática, disse que é preciso ir para as ruas e chamar atenção da população de Anchieta que pé formada por muitas pessoas homofóbicas, machistas, preconceituosas e preconceituosas por conta da influência da igreja. “O intuito é conscientizar a população anchietense sobre a cultura queer, transmitir saberes e informações, além de inteirar o respeito e a conduta de leis sobre a comunidade LGBTQIAPN+. A nossa 3° Passeata foi um sucesso. Tivemos um número menor de pessoas, mas acredito que tenha sido por causa da falta de tempo de divulgação, mas apesar de ter sido tudo bem corrido, acredito que conseguimos chegar ao nosso objetivo de mostrar pra cidade que nós existimos e estamos resistindo no município. Conseguimos mostrar a diversidade queer, a alegria e o respeito que existe na comunidade LGBTQIAPN+’, RESSALTOU Vicky.
Registrou presença também na Passeata Monica Alves, coordenadora Estadual da Ong Mães para a Diversidade. Mônica foi enfática, assegurou que é preciso mais respeito para com a população LGBTQIAPN+. “Este evento entre outros é muito importante para a sociedade entender que a população LGBT tem família. Algumas pessoas retrógadas são infelizes em dizer que nossos filhos são desajustados. Estamos aqui, “Mães pela Diversidade” para reafirmar que nossos filhos têm família sim, eu sou mãe de um médico e um advogado e eles tiveram estrutura, assim como outras famílias. Nossos filhos, filhos, filhas e files precisam ser representados, eles têm família sim. E nossa família não é desajustada”.
Representando a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas no ES (ABRAFH) no Espírito Santo e a Associação Casa Roxa, Guilherme Nascimento fez questão de registrar presença na Passeata. “Atualmente no Brasil, vivenciamos um desmonte das políticas sociais que foram duramente conquistadas desde o fim da ditadura, com a redemocratização do nosso país. Infelizmente, nos deparamos com diversos retrocessos dos direitos humanos. Os dados de estimativa de vida e violência sobre a comunidade LGBTQIAPN+ são alarmantes. Por isso valorizar, participar e estimular eventos como a Passeata Cultural da diversidade de Anchieta é uma ferramenta de fomento para que eventos similares aconteçam nos demais municípios, sobretudo os do interior capixaba. A comunidade se sente abraçada, ouvida e fortalecida. Tanto a ABRAFH, Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas, quanto a Casa Roxa Cultural estão felizes em poder participar desse ATO de extrema importância para o fortalecimento das políticas públicas por nossa sobrevivência e dignidade’, frisou Guilherme.
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