Seu Ahid era sócio fundador do Escritório “Assad Contabilidade”, ex-vereador por 4 mandatos e ex-presidente da Câmara de Anchieta.
O contador aposentado, Ahid Assad, 89 anos, fundador do Escritório “Assad Contabilidade”, e pai do ex-prefeito de Anchieta, Marcus Doelinger Assad, faleceu na manhã desta quarta-feira, 01, no CIAs, Unimed Vitória, depois de lutar bravamente contra um tumor na garganta, por três anos.
O velório está marcado para às 17h00, desta quarta, na Câmara Municipal de Anchieta, onde atuou como presidente da Casa de Leis e fora vereador por quatro mandatos, numa época em que vereador não tinha subsídio, trabalhava por amor à causa. O sepultamento está marcado para às 8h00 desta quinta-feira, 02, no Cemitério Central da Terra do Santo José de Anchieta.
Seu Ahid tem uma história que merece ser contada em um livro, era esportista com premiação de destaque no voleibol e basquetebol, onde foi condecorado campeão estadual no Espírito Santo. É bisneto de libaneses que desembarcaram em Itapemirim.
Os avós de Marcus, seu Elias Assad e dona Mathilde Ahid Assad fixaram residência em Anchieta e Cachoeiro de Itapemirim.
De acordo com Marquinhos Assad, o pai deixou um legado para a vida dele, tanto no esporte, onde seu Ahid foi o seu treinador de basquete, na época em que estudava na Escola de Comércio, no Centro de Cachoeiro de Itapemirim. O pai também o levou para a contabilidade e fundou o escritório que traz o sobrenome dele. E a política, na vida do ex-prefeito, também tem o legado do seu Ahid. “Meu pai estudou muito a história de Anchieta, ele tinha muito conhecimento político e social da cidade, desde a época do império. O interesse dele por Anchieta sempre existiu. Ele conheceu mamãe aqui, e se casou. Depois, em 1970, ele voltou a Cachoeiro”.
Na década de 50, seu Ahid se destacou no esporte, vôlei e basquete. E em 56, ele casou com a professora Cilda Doelinger e a deu o sobrenome Assad. A união deles durou 61 anos, há três anos ficou viúvo e acabou ficando muito abalado. Ele deixa 4 filhos.
O ensinamento deixado por seu Aihd à sociedade e a família foi de ética e honestidade. “Papai sempre foi um homem muito positivo, honesto, autêntico, trabalhador e muito solidário. Era um pai presente na família”, assegurou Marcus Assad.
Sem salário, seu Ahid amava a causa política, era combatente, incansável e não admitia injustiças. Um idealista nato, mesmo na ditadura, ele militava pela causa dos mais humildes. Homem apaixonado pelo trabalho, pela família e pela solidariedade. O amor com a esposa era visível para com todos que conheciam a família. Um exemplo de homem público que construiu a sua história com os próprios punhos.
Seu Ahid era sócio fundador do Escritório “Assad Contabilidade”, ex-vereador por 4 mandatos e ex-presidente da Câmara de Anchieta.
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