Alguns mal-intencionados jornalistas, comentaristas e blogueiros estão alardeando que o presidente do Brasil teria falado sobre perseguição aos cristãos (“cristões”) no Brasil. Pura manipulação. Bolsonaro claramente falava à comunidade internacional, fazendo um apelo e referindo-se às perseguições que tem sido noticiadas ocorrendo na China e no Oriente Médio. Como alardeava o ministro da propaganda Nazista, Goebbels, “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”.
“Faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia”, foi o que declarou o mandatário brasileiro.
Quem em sã consciência é a favor da não liberdade religiosa? Em nome do caos e da desinformação propagam “fake news” e enganam brasileiros que não assistiram ao discurso. Narrativa mentirosa é assim, um fala, o restante propaga até que vire “verdade”.
O Brasil é um dos países mais tolerantes do mundo, por aqui acolhemos a todos, com suas culturas e religiões. Somos um país de imigrantes!
Temos também preconceito a religiões de matriz africana e alguns casos de intolerância, como quando pessoas realizaram atos fazendo certas coisas com crucifixos. Não vamos “tapar o sol com a peneira”, mas culturalmente e majoritariamente, o Brasil é tolerante e acolhedor, sim.
Em janeiro deste ano, o “Correio Braziliense” trouxe matéria intitulada: “Mais de 250 milhões de cristãos foram perseguidos no mundo em 2019”.
A reportagem se baseava em um relatório revelado pela ONG “Open Doors”. Segundo a ONG, a Coreia do Norte ocupa o topo do ranking anual de perseguição. Na sequência, aparecem Afeganistão, Somália, Líbia, Paquistão, Eritreia, Sudão, Iêmen, Irã e Índia. A Nigéria, por exemplo, aparece com 1.350 cristãos mortos por sua fé.
Em julho deste ano, a “Gazeta do Povo” noticiou: “Perseguição aos cristãos está piorando na China, denunciam organizações”.
Segundo a ONG China Aid, baseada nos EUA, autoridades da China ordenam em algumas regiões a remoção e destruição de cruzes nas igrejas e ainda ameaçam e prender quem organizar atividades religiosas em locais não permitidos.
Também na América Latina, no ano passado, igrejas foram queimadas no Chile.
Infelizmente não é raro, por exemplo, vermos notícias reportando atentado contra alguma Igreja Cristã no Egito, onde há anos ocorre severa perseguição aos cristãos, apesar destes serem 16 milhões de pessoas naquele país.
As mulheres, talvez, sejam as que mais sofrem com isso. No Oriente Médio, o Egito tem as mais altas taxas de assédio sexual e violência. De acordo com uma pesquisa das mulheres da ONU de 2013, mais de 99% das mulheres no Egito sofreram assédio sexual, independentemente do que vestem ou de qual seja a sua religião. Embora assédio, casamento forçado ou casamento por sequestro e agressão sexual sejam práticas comuns que afetam todas as mulheres no Egito, existem relatos de que as mulheres cristãs são particularmente alvo de casamento por sequestro, por exemplo.
Há 20 anos estamos vivendo no século XXI, já passou da hora disso acabar. E era sobre isso que o presidente Jair Bolsonaro falava.