O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, reafirmou que a carga tributária no governo atual não aumentou. Segundo ele, a carga tributária bruta em 2023 foi de 32,4% do PIB, o que representa uma redução em relação aos anos anteriores. Alckmin destacou que a reforma tributária em andamento visa simplificar o sistema, substituindo cinco impostos de consumo por um IVA dual, e desonerando completamente exportações e investimentos.

Alckmin também comentou sobre a lei que estabelece a taxação de compras internacionais de até US$ 50, explicando que a medida busca garantir lealdade concorrencial entre empresas estrangeiras e fábricas instaladas no país. Essa taxação de 20% sobre o valor das compras visa equilibrar a concorrência e proteger a indústria nacional.

No setor de alimentos, o vice-presidente recebeu empresários da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) no Palácio do Planalto. O grupo anunciou investimentos de R$ 120 bilhões no país entre 2023 e 2026, com o objetivo de abrir novas fábricas, ampliar as existentes e investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação. O Brasil se consolidou como o maior exportador de alimentos industrializados do mundo, exportando para 190 países.

Em resumo, o governo tem trabalhado para simplificar o sistema tributário, garantir a lealdade concorrencial no comércio internacional e promover investimentos no setor de alimentos. As medidas adotadas visam impulsionar a economia e fortalecer a indústria nacional, promovendo o crescimento e a competitividade do Brasil no mercado global.