A AGU (Advocacia Geral da União) disse que a lei que permite a flexibilização do limite de gastos públicos com publicidade governamental em ano eleitoral não cria vantagem a futuros candidatos que ocupem posições em governos. Também afirmou que a norma não afeta as regras das eleições, e que visa assegurar gastos com propagandas de orientação sobre a covid-19.
As declarações foram enviadas na noite de 4ª feira (8.jun.2022) ao STF (Supremo Tribunal Federal). Na última 5ª feira (2.jun), o ministro Dias Toffoli havia determinado que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestasse sobre a nova lei. O processo na Corte foi movido pelo PDT.
A norma (Lei 14.356) foi sancionada em maio deste ano por Bolsonaro. Permite um aumento de R$ 25 milhões na propaganda do governo federal em 2022, segundo cálculos feito pelo Senado.
Órgão enviou explicações ao STF e afirma que norma que flexibilizou gastos da área não cria vantagem a futuros candidatos
“Desse modo, conclui-se que a alteração promovida pelo artigo 3º da Lei nº 14.356/2022 não traz qualquer modificação no processo eleitoral, bem como não rompe a igualdade de oportunidades entre os candidatos”, diz a manifestação assinada pelo advogado da União José Affonso de Albuquerque Netto. Leia a íntegra do documento (665 KB).
Segundo o advogado, o intuito das mudanças promovidas pela lei foi ajustar e aprimorar a metodologia de cálculo para se apurar o limite dos valores que podem ser gastos em ano de eleições com publicidade institucional dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais.
AGU diz que aumento de publicidade não promove governo
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