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Uso clandestino da Abin foi desleal à sociedade, afirma Pacheco

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, fez duras críticas ao uso clandestino da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o governo de Jair Bolsonaro, chamando-o de uma “deslealdade com a sociedade brasileira”. Segundo uma investigação da Polícia Federal (PF), agentes da Abin teriam utilizado ferramentas de espionagem para monitorar autoridades do Judiciário, Legislativo e da Receita Federal, além de personalidades públicas, como jornalistas.

Pacheco, que participou do 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, afirmou que, caso as acusações sejam comprovadas, os responsáveis pelos crimes deverão ser considerados “traidores da pátria”. Ele destacou a gravidade do uso clandestino de informações da Abin para perseguir pessoas, afirmando que a situação é extremamente séria.

A investigação da Polícia Federal apontou que a estrutura da Abin foi utilizada para favorecer dois filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan e o senador Flávio Bolsonaro. Os agentes envolvidos no monitoramento clandestino buscaram informações sobre investigações envolvendo os dois filhos do ex-presidente, conforme constatado no relatório do inquérito Abin Paralela, divulgado pelo Supremo Tribunal Federal depois da retirada do sigilo.

A conduta dos agentes da Abin, conforme descrita pela Polícia Federal, é considerada inaceitável e representa um grave desrespeito às instituições e à sociedade brasileira. A utilização de ferramentas de espionagem para fins ilegais e pessoais é uma afronta ao Estado de Direito e à democracia.

Diante dessas revelações, é fundamental que as autoridades competentes conduzam uma investigação rigorosa e transparente, assegurando o direito ao contraditório e ao devido processo legal para os investigados. A punição dos responsáveis por esses atos ilícitos é essencial para garantir a integridade das instituições e a proteção da democracia.

Em resumo, o uso clandestino da Abin para monitorar autoridades e personalidades públicas é uma afronta à democracia e à sociedade brasileira. A punição dos responsáveis por esses atos ilegais é fundamental para restabelecer a confiança nas instituições e garantir o respeito às leis e à Constituição. É preciso que a justiça seja feita e que os traidores da pátria sejam responsabilizados pelos seus atos.

Editor
Editor
Roberta Carvalho editora do Portal Maratimba

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