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Deputada que propôs sessão só com homens denuncia ‘crentefobia’

A deputada estadual Mical Damasceno, do PSD do Maranhão, gerou polêmica ao afirmar que “a mulher é submissa ao seu marido” e defender uma sessão solene na Assembleia Legislativa apenas com homens. Em suas redes sociais, a parlamentar se justificou alegando que houve distorção de suas palavras e acusou a esquerda e a mídia de crentefobia, preconceito contra os evangélicos.

De acordo com Mical, a esquerda e os veículos de comunicação estariam trabalhando para pressionar e calar os evangélicos, pois não respeitam a visão de mundo dos crentes. Em um vídeo postado em sua conta no Instagram, a deputada, conhecida por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou ter recebido diversos ataques e ameaças após sua declaração na sessão plenária, inclusive de agressão física, por parte de pessoas que se dizem defensoras dos direitos das mulheres.

A parlamentar ressaltou que, embora tenha defendido a realização de uma sessão apenas com homens para celebrar o “Dia da Família”, não quis dizer que a mulher é inferior ao homem, mas sim que o homem é o cabeça da família. Ela alegou que a “lacrosfera”, como ela se refere à mídia e à esquerda política, distorceu suas palavras.

Diante da repercussão de suas declarações, Mical Damasceno tem sido alvo de críticas e protestos, sendo acusada de misoginia por defender a submissão da mulher ao seu marido. No entanto, a deputada rebate tais críticas, alegando ser vítima de ataques misóginos, o que considera uma hipocrisia por parte de seus opositores.

A polêmica envolvendo a deputada Mical Damasceno levanta questões sobre o papel da mulher na sociedade e a influência de visões conservadoras no debate público. A defesa da parlamentar pela realização de uma sessão apenas com homens evidencia o embate entre tradicionalismo e modernidade, colocando em xeque questões de gênero e igualdade.

Diante do cenário controverso, é fundamental promover o diálogo e o respeito mútuo entre diferentes visões e opiniões, para que se possa avançar na construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária. A liberdade de expressão deve ser garantida a todos os cidadãos, mas é importante que essa liberdade seja exercida com responsabilidade e respeito aos direitos e dignidade de todas as pessoas.

Deputada que defendeu sessão só com homens fala em ‘crentefobia’

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