O Fluminense anunciou uma série de renovações de contrato de jogadores do atual elenco. O zagueiro Matheus Ferraz e o atacante Wellington Silva foram os primeiros. O meia Nenê está próximo de estender seu vínculo com o clube.
Mesmo assim, a diretoria foi criticada por manter os experientes jogadores. O presidente Mário Bittencourt questionou a reclamação de parte da torcida.
“É óbvio que temos erros e acertos. Mas temos dados estatísticos, dados técnicos. Às vezes, você entra num avião de 20 anos, que está reformado e chega no destino. A idade não é um parâmetro. Nossa filosofia de trabalho é o seguinte: ano passado, nossa média de idade era muita baixa. Por estatísticas, times mais maduros chegam mais no topo da tabela. A média é com os 30 jogadores do elenco. A média do nosso elenco é de 24 anos, 23 são oriundos de Xerém. E aí leio que não aproveitamos jogadores da base. Temos um ataque com dois jogadores da base. Querem um time com 11 jogadores da base? Ninguém tem”, disse.
Mário Bittencourt lembrou que boa parte do atual elenco tem contrato somente até o final de 2020. Com o atraso do calendário pela pandemia de coronavírus, as renovações impediram que o time ficasse desfalcado na reta final do Campeonato Brasileiro.
“A gente renovou porque o campeonato acaba em fevereiro, e os contratos acabavam em dezembro. Imagina se estou disputando uma Libertadores e perco oito jogadores? A culpa não foi nossa, mas contratos acabam em dezembro…. Nenê, Ferraz, Hudson. Os jogadores também têm os anseios deles. A gente conversa com o departamento médico, com o técnico, com o fisiologista. E aí a gente faz o contrato, se aprovado. Iríamos perder metade do time faltando 12, 15 rodadas. Iríamos ficar sem time, não tinha o que fazer”, declarou.
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Dentro de campo, o Fluminense volta a campo nesta quarta-feira, quando recebe o Palmeiras, no Maracanã.
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