Presidentes das associações comerciais do Sul do Espírito Santo se reuniram na manhã desta terça-feira (14), no auditório da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Cachoeiro de Itapemirim (Acisci), para apresentar proposta ao Governo do Estado para a reabertura dos estabelecimentos. Desde o dia 21 do mês passado o comércio está com as portas fechadas. A medida foi imposta pelo Estado, por meio de decreto, para garantir o isolamento social e reduzir a propagação do coronavírus.
Propostas
Entre algumas propostas que defendem as entidades em documento que será entregue ao Governo do Estado estão a criação de barreiras sanitárias nos municípios com medição de temperatura dos motoristas; delegar aos prefeitos as medidas de isolamento e as regras para funcionamento de comércios por meio de decreto, de acordo com a realidade local sobre o número de casos coronavírus; permitir a abertura dos comércios, limitando o acesso aos estabelecimentos, de acordo com o tamanho da empresa e o número de funcionários, estando funcionários e clientes com máscaras e que seja disponibilizado álcool gel; os próprios comerciantes ajudarão na fiscalização das regras estabelecidas; ampliação do horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais como medida para evitar grande fluxo de pessoas nos comércios; e se houver aumento significativo de casos da Covid-19, os comércios poderão fechar as portas novamente e voltar a seguir as medidas restritivas já existentes.
Não deu certo
Em comum consenso, as entidades acreditam que a redução do horário de funcionamento de agências bancária e lotéricas não deu certo e que o correto seria ampliar o horário para diminuir a aglomeração. O que se vê nas cidades são ruas super lotadas e filas gigantescas nas instituições financeiras.
A abertura de correspondentes bancários também poderia ajudar na diluição dessas filas.
Prejuízo
Em Cachoeiro, segundo o diretor de comunicação da Acisci, Juarez Marquetti, os prejuízos diários chegaram a R$ 4 milhões, mas com a flexibilização para o funcionamento de alguns segmentos essa cifra reduziu.
A cidade deixou de arrecadar neste mês de abril aproximadamente R$ 21 milhões em ICMS, em comparativo com o mesmo período do ano passado, segundo apurado pela reportagem junto à Secretaria Estadual da Fazenda.
Desemprego
Somente em Castelo, segundo o presidente da Associação Comercial da cidade, Draico Vaz, ao menos mil funcionários já foram demitidos. Nestes dados não entram a suspensão de contratos trabalhistas.
FONTE:aquinoticias.com