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Deputado cobra resposta de empresa que ainda não iniciou as obras na Orla de Piúma

Na manhã desta segunda-feira (16), a CPI das Obras Públicas na Assembleia Legislativa do Espírito Santo recebeu representantes da empresa Mississipi Empreendimentos.

Deputado cobra resposta de empresa que não ainda não iniciou as obras na Orla de Piúma

Presidente do colegiado, deu prazo para representantes se manifestarem até a próxima quinta (19). Convênio com Estado é de R$ 3,5 milhões

Deputado Estadual Marcelo Santos

A empresa, responsável pelas obras de reurbanização da orla de Piúma foi convocada a partir de uma solicitação do presidente da Comissão, deputado estadual Marcelo Santos para que sejam prestados esclarecimentos sobre o andamento dos trabalhos. O colegiado é responsável por fiscalizar construções públicas e privadas no Estado.

Estiveram presentes na reunião o presidente da empresa, Selvi José Carboni, e o diretor José Guilherme Ferreira da Cruz. Na ocasião, eles foram questionados quanto aos procedimentos da concorrência pública que ocasionou a contratação da companhia carioca, sobre a situação dos documentos da licitação e o motivo de paralisação da obra. Os representantes devem prestar esclarecimentos até esta quinta-feira (19/12) – os convocados se comprometeram a respeitar o prazo.

O investimento direcionado para a reurbanização foi possível após o engajamento do deputado estadual Marcelo Santos junto ao governo do Estado. Desta forma, por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), foi assinado um convênio com a Prefeitura da cidade, orçado em aproximadamente R$ 3,5 milhões.

Liberado no ano passado, inicialmente os recursos eram de cerca de R$ 4 milhões. Porém, o convênio passou por ajustes, como a interrupção e contingenciamento dos recursos, o que causou a diminuição do valor. Prevista para ser entregue já no verão de 2020, em maio deste ano foi anunciada a ordem de serviço, que seria de nove meses após a assinatura do documento. Porém, desde então, não houve avanços no empreendimento.

Entre os trabalhos previstos, está a construção de um muro de contenção com cerca de 780 metros para conter o avanço da maré, além de uma reestruturação do local, com mudanças na acessibilidade do calçadão,  instalação de ciclovia, três decks de madeira, postes com luminárias e recuperação da via em asfalto e meio fio.

“Somos cobrados efetivamente pela população, seja por meio das redes sociais, nesta CPI ou na Comissão de Infraestrutura. Os moradores de Piúma se dizem mais uma vez, e com razão, enganados, pois foi prometida uma obra e ela não foi entregue”, disse Marcelo.

Após a decisão, segundo o presidente da Comissão, serão tomadas as providências de responsabilização sobre o atraso.

“Praticamente a obra não começou. Desde a ordem de serviço, no mês de maio, infelizmente ela caminhou em passos muito lentos, o que indignou a população. Diante da situação da orla com o avanço da maré, busquei junto ao governo do Estado a liberação dos recursos utilizados. Estamos quase no final do ano e não tivemos nenhum avanço na construção. Como presidente da CPI e por se tratar de recursos estaduais, solicitei a convocação do dono da empresa para prestar esclarecimentos. Só assim a população poderá voltar à normalidade”, finalizou.

Após a coleta dos argumentos prestados pela empresa e análise do caso, a Comissão irá elaborar  um parecer a ser encaminhado para os órgãos competentes, como a Prefeitura de Piúma, Ministério Público e Tribunal de Contas para que sejam tomadas as medidas necessárias.

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