Em 2023, o setor agropecuário brasileiro registrou números impressionantes em relação ao abate de animais e à produção de leite, couro e ovos. Destaque para o abate de bovinos, que atingiu um novo recorde com 34,06 milhões de cabeças abatidas, um aumento de 13,7% em relação ao ano anterior. O abate de suínos também teve um desempenho positivo, com 57,17 milhões de cabeças abatidas, representando um aumento de 1,3% e um novo recorde para a pesquisa.
No segmento de aves, o abate de frangos alcançou o maior número da série histórica, com 6,28 bilhões de cabeças abatidas em 2023, um aumento de 2,8% em relação ao ano anterior. Esse resultado foi impulsionado pelo aumento das exportações de carne de frango in natura e pela queda no preço médio da arroba. A produção de ovos de galinha também foi recorde, com 4,21 bilhões de dúzias produzidas, um aumento de 2,7% em relação a 2022.
Já no que diz respeito à aquisição de leite cru, houve um crescimento de 2,5% em 2023, totalizando 24,52 bilhões de litros adquiridos. Após dois anos de queda, o setor de laticínios voltou a registrar um aumento na produção de leite, impulsionado por aumentos no volume captado em várias Unidades da Federação.
No setor de couro, a aquisição de peças inteiras subiu 11,7% em 2023, totalizando 34,40 milhões de peças de couro cru bovino adquiridas. Os curtumes declararam um aumento no recebimento de peles bovinas em várias Unidades da Federação, o que contribuiu para esse crescimento.
A produção de ovos de galinha também bateu um novo recorde em 2023, com 4,21 bilhões de dúzias produzidas, um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior. Esse resultado reflete o crescimento do setor avícola e a demanda constante por esse alimento.
Em resumo, o setor agropecuário brasileiro teve um desempenho sólido em 2023, com recordes de abate de animais, produção de leite, couro e ovos de galinha. Os números refletem a importância do agronegócio para a economia do país e a capacidade do Brasil em atender à demanda nacional e internacional por produtos de origem animal.
Portal IBGE
