O desenvolvimento do material teve a colaboração de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), da Universitat Jaume I, da Espanha, e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais(CEPIDs) apoiados pela FAPESP.
Na próxima semana, uma marca de vestuário capixaba também estará disponibilizando para venda camiseta e máscaras antivirais. Estima-se que o vírus causador da Covid-19 resista por cerca de seis até oito horas nas roupas.
Com a nova tecnologia do tecido, que possui uma concentração de íons de prata, o empresário Lucas Izoton afirma que a vida do novo coronavírus é de um minuto nas novas camisetas e máscaras que chegam ao mercado pela marca. E elas protegem não só contra o SARS-CoV-2, mas também contra o vírus da herpes, da influenza e contra determinados fungos e bactérias.
“Quando a tecelagem confirmou a eficiência do tecido com os testes de laboratórios conceituados em Santa Catarina, São Paulo, inclusive da Unicamp, resolvemos lançar essa coleção de camisetas e máscaras para nossos clientes de todo Brasil”, explicou Izoton.
Ele esclareceu que a tecnologia do tecido promove a ruptura da membrana protetora e inibe o crescimento e a persistência do coronavírus e dos demais vírus e bactérias e que o acabamento antiviral tem a eficácia comprovada seguindo as normas ISO 18184 (teste antiviral) e AATCC (teste antibacteriano).
Proteção aguenta 30 lavagens
O empresário afirma que nos testes, a eficácia de 99,9% de proteção contra o vírus demonstrou durar 30 lavagens. Segundo Izoton, são diversas estampas tanto de camisas, quanto das máscaras e a marca também está fazendo o trabalho para empresas que visam ampliar a segurança para seus funcionários. De acordo com ele, o preço médio para o consumidor final deve varias de R$ 25 a R$ 29 nas máscaras e de R$ 79 a R$ 89 nas camisetas. As vendas acontecerão no outlet da loja, localizado em frente à fábrica, no bairro Brisamar, em Vila Velha e em outras lojas que revendem a marca.
“Temos várias estampas, principalmente mais discretas. Nosso carro chefe é a que tem a mensagem ‘a maior riqueza é a saúde’. Como começou a crescer a demanda e temos limitação de produção desse tipo de tecido, vamos produzir dentro do limite de fornecimento. É importante lembrar que usar a máscara ou a camiseta não exclui os outros cuidados que temos que ter, como lavar as mãos e evitar passa-las nos olhos e na boca”, esclareceu.
Lucas Izoton adiantou que posteriormente deve lançar outros produtos a partir do tecido, como camisa polo e moletom, mas alguns tipos de peça, devido ao tipo de tecido usado, dependem dos testes em laboratório serem realizados para atestar a eficácia.
Fonte: folhadoes.com