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Agricultores estão otimistas com a safra que teve início na última sexta-feira (04)

Os produtores de cana-de-açúcar do litoral Sul do Espírito Santo estão otimistas com a safra deste ano, que teve início na última sexta-feira (04) na Usina Paineiras, em Itapemirim (ES). Para alguns dos mais de 500 pequenos agricultores da região, a produtividade já deve dobrar este ano, chegando, em alguns casos de cana de 1º corte, a 140 toneladas por hectare.

A informação é do presidente da Cooperativa dos Fornecedores de Cana-de-Açúcar (Coafocana), Luciano Henriques, que representa esses pequenos produtores do litoral Sul e atribui a melhoria às chuvas que aconteceram na região.

“A chuva veio no momento e na quantidade certa este ano. Por isso, a produtividade está superando a nossa expectativa, que já era muito boa. Teremos um grande volume de cana-de-açúcar e de melhor qualidade”, informa o presidente da cooperativa.

Com o fornecimento dos produtores do litoral Sul capixaba e do Norte fluminense, a Usina Paineiras espera processar 700 mil toneladas de cana-de-açúcar até o final da safra deste ano (em setembro), produzindo 700 mil sacos de 50 quilos de açúcar e 30 milhões de litros de etanol. Esse volume de cana previsto é 52% maior que o realizado em 2017 (devido às estiagens dos anos anteriores), sendo que a capacidade instalada da indústria é de 1,2 milhões de toneladas de matéria-prima.

ICMS atrapalha

Em paralelo à realização da safra, a Usina Paineiras continua em debates junto ao governo do estado para conseguir a redução do ICMS sobre o etanol, que é um dos mais altos do país (num contexto nacional que, por outro lado, tem sido de estímulo à produção de biocombustíveis). O pleito da indústria tem o apoio da Findes.

“Com tão alto índice do ICMS, o Espírito Santo corre o risco de ficar de fora do recém-lançado RenovaBio, que é o mais importante programa nacional de incentivo à produção de etanol (bem como de outros combustíveis renováveis) desde o Pró-Álcool. O estado pode perder esta grande oportunidade de fortalecer suas indústrias ao mesmo tempo favorecendo a fixação do homem no campo e gerando energia limpa e renovável”, destaca o diretor superintendente e de Negócios da Usina Paineiras, Antonio Carlos de Freitas.

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